O Core Training tem sido extensamente citado como uma serie de exercícios inovadores no fitness.
Muito se fala do “core” associado ao treinamento funcional.
Em primeiro lugar você sabe o que é o Core? Do que se trata? Sua importância? Sua influência na saúde?
Muitas pessoas se beneficiariam de uma melhor compreensão do conceito de Core.
Muitos treinadores ou professores de Educação Física e Fisioterapeutas consideram o Core como sendo outro nome para os músculos abdominais ou a região do abdome, (aquela do tanquinho). Embora estes músculos estejam envolvidos, profissionais treinados e capacitados que realmente conhecem o Core se referem a um “sistema abrangente do corpo”, em vez de um grupo ou grupo especifico de músculos. Esse sistema inclui músculos, tecido conjuntivo, as estruturas esqueléticas, padrões de respiração, ativação neurológica, as estratégias e seqüencias de movimento.
Os principais músculos que compõem o Core são: transverso abdominal, os multifidos lombares, o diafragma, oblíquos internos e o assoalho pélvico (MAP). Esses músculos contribuem para a principal função do Core, que é a estabilização e apoio da coluna vertebral, pelve e quadril durante o movimento funcional eficaz. Em um corpo humano saudável todo movimento é iniciado pelo Core, na região onde se localiza o seu centro de gravidade, e em seguida é transferido para as extremidades com todo o sistema interconectado.
Se o seu Core ou sistema central não está funcionando corretamente é impossível mover-se de maneira fluida e que não estresse seu organismo. Além disso, os músculos do Core não estão envolvidos apenas com a estabilização da coluna vertebral. Eles também são importantes na respiração e na continência (urinária, fecal e gases), então seu uso inapropriado causará mais do que dor nas costas. Segundo Hodges, “O uso excessivo dos músculos da superfície abdominal em mulheres é associado a incontinência urinária, presumivelmente porque coloca muita pressão sobre a bexiga”. Por essa razão exercícios que treinam os músculos dessa região de forma desequilibrada (imprópria) podem prejudicar em vez de beneficiar.
Para evitar isso é necessário se fazer uma avaliação criteriosa e seguir os princípios de progressão que levem em conta os preceitos de neurofisiologia e anatomia funcional.
Pesquisas atuais revelam que é necessário apenas um advento de lombalgia (dor na região inferior das costas, lombar) para alterar o controle neuromotor de ativação dos músculos responsáveis pela estabilização da região lombar e pélvica. Entre esses músculos estão o transverso abdominal e multifidos lombares. Evidentemente a percepção dessa alteração só é diagnosticada através de uma avaliação específica pois esses músculos não são facilmente identificados. Eis uma das razões da recidiva das dores lombares. Isto será corretamente resolvido com a intervenção de um programa especifico de exercícios aplicado por um profissional de Fisioterapia qualificado em Core Training aplicado à Fisioterapia. Curso ministrado por mim.
E mais, se o Core não está equilibrado e forte corre-se o risco de sofrer lesões em articulações localizadas superior e/ou inferiormente ao quadril. Vide a série de posts intitulados O quadril e a lesão de joelho, II, III e IV.
Vamos cuidar do nosso Core!!!!
E mais, se o Core não está equilibrado e forte corre-se o risco de sofrer lesões em articulações localizadas superior e/ou inferiormente ao quadril. Vide a série de posts intitulados O quadril e a lesão de joelho, II, III e IV.
Vamos cuidar do nosso Core!!!!
2 comentários:
Bom dia!
Patricia
parabéns pelo seu trabalho!
muito obrigado por sua dicas!
Olá Marcio,
muito obrigada!
Fico extremamente feliz quando sei que posso contribuir com dicas e informações que façam com que cada vez mais pessoas possam adquirir bem estar.
Muita saúde para você!
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