A avaliação fisioterapêutica transicional (McGill e NASM) consiste de uma série de ações semiológicas voltadas para a análise do processo intermediário entre a estática e a dinâmica.
Quantos de vocês, colegas fisioterapeutas, já ouviram de seus pacientes que a queixa de dor e/ou disfunção se encontra na mudança de posição. Por exemplo, que tudo está bem quando está sentado ou de pé, mas que ao passar de uma postura para outra sentem dor? Ou, aqueles que sentem dor assim que saem da inércia, mas que ao "aquecerem", se movimentarem um pouco melhoram?
A compreensão desse evento é fundamental para o sucesso da nossa avaliação e consequentemente do nosso tratamento.
Não se trata aqui da avaliação estática que é essencialmente
postural [e é aí que muitos ainda torcem o nariz] que também é indispensável, e nem da avaliação dinâmica, específica dos movimentos funcionais comuns aos seres humanos, assim como aos gestos profissionais específicos ou desportivos.Estou me referindo a avaliação TRANSICIONAL, termo relativamente recente, já aceito no meio científico para descrever o processo de avaliação de posturas e ou movimentos de transição, ou melhor da saída da inércia, geralmente negligenciado.
O desconhecimento desse evento leva a falhas graves, representando lacunas importantes no processo de avaliação, que por consequência levam ao comprometimento na elaboração do programa de tratamento, acarretando prejuízo no seu resultado.
Observamos nesse processo que padrões encontrados na avaliação estática, podem se repetir, na avaliação transicional e na dinâmica ou não.
Exemplo: Na avaliação estática podemos observar joelhos sem alterações de posição, mas no processo transicional, detectamos os joelhos em posição de rotação interna e adução, que se evidenciam na avaliação dinâmica (marcha,corrida ou saltos). Além disso podemos precisar aonde está o maior comprometimento. Na maioria das vezes uma dor que não tenha surgido por trauma direto está expressando um problema em outro local ou em conjunto complexo de estruturas, então, no exemplo acima os joelhos podem e, na verdade estão, sendo vítimas de outras estruturas, como o quadril 1 e 2 ou o complexo tornozelo pé.
Na minha formação de Especialista em Exercícios Corretivos pelo NASM nos Estados Unidos da América do Norte, aonde se dá relevância ao embasamento científico na prática clinica, esse termo tem grande relevância e é considerado fundamental para assegurar a eficiência na elaboração do programa de tratamento fisioterapêutico.
Sabemos da complexidade do Sistema de Movimento Humano, que é muito mais do que um apanhado de ossos, músculos, articulações e nervos. Na verdade é tudo isso orquestrado com maestria pelo nosso sistema nervoso e mediado por uma intrincada rede de sistemas e estruturas que funcionam em um organismo pertencente a um ser que raciocina, sente, se adapta e reage a estímulos do meio.
Desde que passei a adotar esse critério nas minhas avaliações, assim como os colegas que fazem meu curso, a diferença foi expressiva. Passamos a ter avaliações não só mais completas, eficientes e seguras, como também mais objetivas. São abordadas a avaliação estática, a transicional e a dinâmica.
Essa é a grande chave: EFICÁCIA e OBJETIVIDADE !
Nada tão oportuno para esse momento de luta pelo espaço de atuação e reconhecimento de nossa capacidade de atuação profissional.
Esse curso proporciona eficiência, segurança e objetividade com embasamento científico.
Sua nova edição será nos dias: 24 e 25 de Março e 7 e 8 de Abril.
Sua nova edição será nos dias: 24 e 25 de Março e 7 e 8 de Abril.
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