quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Anatomia funcional - O que você sabe?

O curso de Avaliação Fisioterapêutica está próximo de acontecer, pensando nisso resolvi colocar uma questão  sobre anatomia funcional que é imprescindível no processo de nossa avaliação.

Vamos a ela:
Que músculo desacelera excentricamente a dorsi-flexão do tornozelo, rotação interna da perna e flexão de joelho?
(  ) gastrocnêmio medial
(  ) gastrocnêmnio lateral
(  ) poplíteo
(  ) tibial anterior 



Para conferir a resposta

O diagnóstico cinesiológico-funcional, como já foi dito no post do link ao lado, não se destina a patologia em si, mas no quanto ela interfere na qualidade de movimento do paciente.
A anatomia que nos servirá então, não será aquela de modelo estático e segmentado, mas a dinâmica, a funcional.
Na graduação aprendemos as ações musculares, na sua contração concêntrica, que é apenas um dos espectros da contração muscular. Além disso é importante lembrar que, na função mais rotineira como o ato de caminhar (marcha na linguagem técnica), não há sequer uma contração isolada, mas de um grupo de músculos, ou cadeias cinéticas musculares trabalhando para que isso seja possível.

A resposta da questão é : gastrocnêmio lateral.

É fundamental mudar o foco de nosso estudo e repensarmos sobre os músculos na sua ação excêntrica, aonde eles desaceleram o movimento. E quando eles atravessam mais de uma articulação, podem trazer problemas inflenciando estruturas distantes da região do sintoma?

Vale a pena pensar sobre isso!

Esse é um dos assuntos abordados no nosso curso.

Um super abraço!

Até breve!

5 comentários:

Anônimo disse...

muito legal vc propor questões como essa. as pesquisas atuais com TF têm mostrado grande relevância na questão da contração excêntrica, que por sinal estão apresentando maior ganho de força na média do q a CC. Esse semestre eu dei um curso de anatomia palpatória na gama filho, e me surpreendi ao ver educadores físicos q não tem tanta visão de reabilitação, levantando questões sobre a CE, e os fisios não tão interados. ótimo trabalho o seu, e fiquei super interessada no curso de core...pena q não terei disponibilidade na data... abraços!!!

Patricia Italo Mentges Instituto de Escoliose disse...

Que bom que gostou Virgínia!

A intenção é essa, acordar para um lado que é desconhecido mesmo!

Sim, a maioria das lesões ocorrem no momento da desaceleração do movimento, portanto têm relação direta com a CE.

Valeu! Adoraria tê-la no curso. Em breve lançarei outra edição e a agenda para o ano que vem.
Vamos manter contato!
Um super abraço!

Bernardo Pinheiro (Fisioterapeuta Time Rio e C.R Flamengo) disse...

Entendo como primordial, a mudança de raciocínio clínico, a qual vc propõe.
Como vc Bem disse, devemos focar nossa avaliação e Tto, nas alterações de movimento / funcionais. E não nas patologias estruturais. Mas infelizmente, a maioria dos.nossos colegas ainda acham que devem avaliar e tratar com raciocínio médico. Mas levantando essa bandeira, como vc faz muito Bem, podemos.mudar esse panorama.
Obrigado,
Abs

Bernardo Pinheiro, Ft. disse...

Entendo como primordial, a mudança dê raciocínio clínico, a qual vc propõe.
Como vc Bem disse, devemos focar nossa avaliação e Tto, nas alterações dê movimento / funcionais. E não nas patologias estruturais. Mas infelizmente, a maioria dos.nossos colegas ainda acham que devem avaliar e tratar com raciocínio médico. Mas levantando essa bandeira, como vc faz muito Bem, podemos.mudar esse panorama.
Obrigado,
Bjs

Patricia Italo Mentges Instituto de Escoliose disse...

Oi Bernardo!
Vamos sim levantar essa bandeira! Nós fiioterapeutas devemos lidarf com a função e, portanto, avaliar as impotências funcionais.
Eu é que agradeço.
Abraços