As minhas postagens têm em comum o
conteúdo; quando não falo da fisioterapia, trato de assuntos que
influenciam o bem estar e a qualidade de vida.
Nesse momento é oportuno reeditar esta postagem que é essencial porque fundamenta a grande maioria dos temas que tenho abordado.
Nós, atuantes da área de Fisioterapia, sabemos da importância que a Anatomia exerce na nossa prática. Sou apaixonada pela reveladora complexidade dessa disciplina.
Nesse momento é oportuno reeditar esta postagem que é essencial porque fundamenta a grande maioria dos temas que tenho abordado.
Nós, atuantes da área de Fisioterapia, sabemos da importância que a Anatomia exerce na nossa prática. Sou apaixonada pela reveladora complexidade dessa disciplina.
O problema é que a Anatomia é estudada de forma estática e fracionada durante a nossa formação acadêmica.
Na
fase de estágio prático e depois como profissionais nos deparamos com a
complexidade do Sistema de Movimento Humano. E agora? Como encaixar
aquele modelo estático à função que pretendemos recuperar?
Percebemos
então que a Anatomia é dinâmica, funcional e que todas as suas
estruturas são interconectadas. Vide a idéia contida no conceito de Tensegridade.
A
maioria do nós é capaz de dizer se um paciente apresenta um ombro mais
alto que outro, ou se a cabeça e o pescoço estão anteriorizados em
relação ao eixo do tronco.
Porém,
padrões posturais, assim como os de movimento, envolvem o corpo inteiro,
então é fundamental que sejam vistos e estudados como um todo.
Se um ombro está + alto que outro, há indicação de comprometimento no tórax. Uma assimetria no tórax, implica em consequência na pelve e na lombar. E claro, sugere que há algo ocorrendo nas pernas e pés.
A noção, ainda ignorada por muitos, de que todas as estruturas estão interligadas é o 1º passo para nosso sucesso.
Tom Myers apresenta uma prova contundente dessa interconexão das estruturas anatômicas no texto : Trilhos Anatomicos - Primeiras Evidencias em Dissecção que publicou em 2006.
Tomei a liberdade de fazer uma tradução livre para torna-lo acessível aos que não conhecem o idioma inglês, que pode ser baixada aqui: Trilhos Anatômicos - Primeiras evidências em dissecção
Leia, reflita e comente.
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